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SRE em ambientes de voz: como preparar sua infraestrutura para falhas

Image de Capa SRE em ambientes de voz: como preparar sua infraestrutura para falhas

SRE em ambientes de voz não é mais uma tendência, mas uma necessidade real em operações críticas. Sistemas de comunicação de voz são, por natureza, ambientes sensíveis. Pequenas instabilidades impactam diretamente o atendimento ao cliente, a operação de vendas e a confiança na empresa. Para organizações que dependem de chamadas contínuas, a resiliência da infraestrutura é um requisito técnico — não apenas um diferencial competitivo.

Nesse cenário, práticas como SRE (Site Reliability Engineering), alta disponibilidade (HA) e recuperação de desastres (DR) tornam-se essenciais. Embora essas abordagens tenham origem em ambientes web e cloud, as equipes técnicas vêm aplicando com sucesso esses princípios também a sistemas de voz. Afinal, essas operações exigem o mesmo nível de continuidade e tolerância a falhas.

O que é SRE e por que aplicá-lo em ambientes de voz

SRE é um conjunto de práticas criadas para aumentar a confiabilidade de sistemas em produção. O Google desenvolveu esse conceito ao aplicar princípios da engenharia de software para manter operações estáveis, previsíveis e seguras.

Embora tradicionalmente ligado a times de desenvolvimento, o SRE apresenta grande valor para a infraestrutura de voz. Empresas com alto volume de chamadas dependem da disponibilidade da comunicação para sustentar indicadores como NPS, taxa de conversão e SLA de atendimento.

Ao adotar SRE em ambientes de voz, sua equipe pode definir indicadores técnicos (SLIs) e metas de serviço (SLOs) voltados à disponibilidade de canais, qualidade de áudio (MOS), latência e taxa de sucesso em chamadas. Além disso, é possível automatizar processos de detecção e correção de falhas, executar testes de resiliência com frequência e ativar observabilidade real — com métricas, logs e análises integradas.

Consequentemente, o time técnico atua de forma preventiva. Ele antecipa falhas antes que prejudiquem o cliente final, mudando o foco da operação de reativa para proativa.

Alta disponibilidade e DR em SRE para ambientes de voz

A aplicação do SRE conta com duas estratégias complementares: alta disponibilidade (HA) e recuperação de desastres (DR). Embora abordem momentos diferentes da operação, ambas fortalecem a confiabilidade da infraestrutura.

Alta disponibilidade (HA)

A alta disponibilidade garante que os sistemas continuem operando mesmo quando ocorrem falhas pontuais. Para isso, as equipes utilizam técnicas como failover automático entre gateways, implantação de instâncias em cluster ativo/ativo e roteamento dinâmico entre operadoras. Com isso, mesmo que algum componente falhe, o sistema se mantém funcional.

Além disso, arquiteturas de HA reduzem o tempo de resposta a falhas. Isso permite que a infraestrutura reaja de forma quase instantânea, protegendo ambientes de missão crítica.

Recuperação de desastres (DR)

Por outro lado, a recuperação de desastres trata da retomada da operação após eventos mais graves. As equipes mantêm backups atualizados, replicam ambientes em diferentes regiões geográficas e testam regularmente seus planos de recuperação.

Com esses procedimentos em prática, as organizações minimizam os impactos causados por falhas de energia, desastres físicos ou incidentes de segurança. A operação retorna com agilidade e segurança.

Soluções Khomp para aplicar SRE em ambientes de voz

A Khomp oferece um portfólio completo voltado para ambientes críticos de voz, com soluções robustas e preparadas para operação contínua.

A solução vSBC One atua como um Session Border Controller com interoperabilidade avançada.

O Manager One oferece dashboards e ferramentas que centralizam os indicadores da operação. As equipes acompanham rotas, integridade dos links e outros KPIs em tempo real. Com isso, ganham base para diagnosticar falhas e estruturar SLIs e SLOs com clareza.

Já o Insight organiza os dados técnicos em análises estratégicas. Ele identifica padrões de falha, sugere pontos de atenção e dá visibilidade de confiabilidade histórica — ajudando os gestores a priorizar melhorias estruturais.

Por fim, o Cloud Recorder foi construído como uma solução Cloud Native, com resiliência nativa, escalabilidade horizontal e transcrição automática de chamadas. Ele mantém a gravação mesmo diante de interrupções, apoiando compliance e auditoria em operações distribuídas.

Quando aplicamos SRE em ambientes de voz com suporte de soluções como essas, a empresa passa a operar com os mesmos padrões de confiabilidade de sistemas críticos — e o faz com previsibilidade, escalabilidade e controle.

Ao longo deste artigo, você encontrou links para soluções e conteúdos complementares que aprofundam o tema e mostram como a Khomp apoia empresas na busca por mais eficiência e controle. Explore essas referências e avance no caminho para uma gestão mais estratégica e produtiva.