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Falta de controle e visibilidade nas operações de voz? Veja como arquiteturas integradas respondem melhor a isso

Image de Capa Falta de controle e visibilidade nas operações de voz? Veja como arquiteturas integradas respondem melhor a isso

Arquiteturas integradas em operações de voz já deixaram de ser tendência e passaram a ser necessidade. Em um cenário onde sistemas isolados e monitoramento limitado ainda dominam, muitas empresas de tecnologia, operadoras e provedores enfrentam sérias dificuldades para manter visibilidade, continuidade e segurança nas suas comunicações de voz.

A expansão da telefonia IP e das aplicações em nuvem trouxe novas possibilidades para os times de telecom. No entanto, essa evolução também criou novos pontos de falha e aumentou a complexidade de gestão.

Na prática, muitas organizações operam com uma arquitetura composta por múltiplos sistemas isolados: SBCs de fornecedores distintos, gateways físicos, plataformas legadas de discagem, gravação descentralizada e interfaces pouco intuitivas para monitoramento. Essa composição limita a visibilidade operacional, obriga decisões reativas e dificulta qualquer esforço de escalabilidade segura.

O problema não está na tecnologia. Está na desconexão entre elas.

Com o avanço das regulamentações e o aumento das exigências de compliance, apenas manter a operação funcionando já não basta. Os times precisam enxergar o que acontece em tempo real, agir com base em dados e garantir resiliência — mesmo em situações críticas.

Nesse sentido, arquiteturas integradas em operações de voz resolvem esse desafio. Elas não representam apenas uma atualização técnica, mas uma mudança de abordagem: conectar monitoramento, roteamento, gravação, análise e segurança em um ecossistema coerente, gerenciável e escalável.

O que uma arquitetura de comunicação integrada realmente entrega?

Uma arquitetura moderna para operações de voz funciona como uma plataforma — e não como um conjunto de ferramentas empilhadas. Quando as camadas se comunicam entre si, a operação ganha em visibilidade, elasticidade e interoperabilidade com qualquer ambiente, seja físico, virtual ou em nuvem.

Plataformas integradas detectam falhas de conectividade com antecedência ao cruzar métricas como MOS, jitter, ASR e NER. Além disso, elas acionam alarmes definidos por SLA, permitindo que os responsáveis se antecipem a incidentes antes que impactem os serviços.

O roteamento, por sua vez, deixa de ser estático. Ele considera a qualidade das rotas, a tarifação por operadora, regras contextuais de negócio e até variáveis externas, como volume de tráfego por horário ou região. Isso garante decisões mais eficientes tanto do ponto de vista técnico quanto econômico.

Já a classificação de chamadas, quando equipada com inteligência artificial, identifica em tempo real o que não agrega valor: chamadas mudas, mensagens automáticas, caixas postais e outros padrões improdutivos. Esse filtro evita tarifações desnecessárias e melhora a produtividade dos agentes, otimizando o tempo útil de atendimento.

Além disso, a camada de gravação também se beneficia. Em vez de armazenar tudo indiscriminadamente, a plataforma grava de forma segmentada, com criptografia ponta a ponta, retenção configurável e transcrição automática. Isso assegura aderência à LGPD, GDPR e demais normas, além de fornecer dados estratégicos para auditorias e controle de qualidade.

Na escalabilidade, o impacto é direto. A operação pode adicionar novos SBCs, discadores, zonas geográficas ou plataformas sem interromper o serviço. Isso se torna viável porque a arquitetura utiliza microsserviços, orquestração por APIs e provisionamento automatizado — características nativas de soluções modernas em nuvem.

Escalar com confiança começa com visibilidade

Quando cada chamada gera dados estruturados e esses dados alimentam um sistema de inteligência em tempo real, a operação evolui. Métricas como tempo médio de atendimento, qualidade por rota ou desempenho por campanha passam a embasar decisões táticas e estratégicas.

Por essa razão, as operações de voz mais eficientes já operam em modelos centralizados, inteligentes e elásticos. Soluções como a Khomp Cloud surgem exatamente nesse cenário — oferecendo a base técnica para que as operações não apenas cresçam, mas cresçam com controle, segurança e inteligência de negócio.